segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Carta ao Amigo.



Amigo, estou escrevendo por dois grandes motivos, o primeiro diz respeito ao amor, como era de se esperar, o segundo diz respeito a esta nossa historia.Eu o amo, e assunto primeiro encerrado.Não há porque não dizer, eu grito aos quatro cantos que por você eu morreria, que por você eu tomaria no peito uma bala, no bar uma cerveja, na cara um tapa e mais o que for a onde for, eu tomaria.Se eu morresse hoje deixaria que escrevessem na minha lápide: jaz uma amiga de fulano de tal (escreve aqui teu nome), e deixaria tudo o que me é de valor em testamento para você. Sorte que sabes que o que tenho não é nada mais que duas revistas em quadrinhos, dois bons livros, e um monte de rabisco de papel o que eu sei que para você seria tesouro e por isso seria seu e de mais nenhuma alma.Se eu pudesse agora realizar-te um desejo realizaria aquele que sei que te sufoca e que por vezes te fez chorar, algumas em meu colo.Tiraria todas as suas penas, deixaria somente algumas dores para você não se acostumar a pasmaceira da felicidade plena.Se eu pudesse voltar no tempo teria revivido cada uma de nossas estranhas aventuras com a mesma sede e fé que as vivi até hoje, e faria pior, e melhor e mais intensamente se houvesse como.Implícita nesse meu desejo de comunicar-te meu apreço, está minha saudade e meu respeito, minha estima, minha alma e minha alegria em poder desfrutar (mesmo que raramente) de sua companhia.O segundo assunto também se encerra, e meus braços esperam o teu retorno sorrindo de novo pra mim.
Ao meu doce companheiro que muito já me ajudou nessa vida, por quem eu guardo profunda admiração e amor eterno.


Fer.

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